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Bancos 5: Introdução aos títulos bancários

Introdução às notas bancárias (com as quais você está mais familiarizado do que imagina). Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

Em um vídeo sobre atividade bancária, alguém perguntou: "Se todo mundo colocar ouro nos bancos, o que usarão para comprar comida, pagar por serviços, etc?" Esta é uma excelente introdução à noção de notas bancárias. Você provavelmente já ouviu falar disso antes, talvez em romances do Charles Dickens, e vamos aprender neste vídeo que este é um conceito mais comum do que se imagina e que você deve ter estas notas bancárias em sua carteira, neste momento. Voltemos ao nosso exemplo, o Banco do Sal. Tenho 100 peças de ouro, é meu patrimônio líquido. Eu construo um prédio e pago 100 peças de ouro aos construtores, que são de outra cidade e não depositam em meu banco. Este é o desenho do meu prédio. Todos os moradores da cidade depositam seu ouro em meu banco porque meu prédio parece mais sólido e seguro, do que seus colchões. Eles depositam 1.000 peças de ouro em meu banco. 1.000 peças de ouro. No lado passivo do meu balanço eu registro que devo 1.000 peças de ouro. No lado do ativo, recebo as 1.000 peças de ouro. Deveria ter feito em amarelo. Portanto no lado ativo do balanço, que está estranhamente caindo para o lado esquerdo... No lado do ativo, eu tenho 1.000 peças de ouro, que estão guardados no cofre. Agora, eis a questão: se todos os moradores colocarem todo o seu ouro no meu cofre, o que poderão usar para fazer as transações cotidianas? Como desenhei aqui, este lado é o ativo e este é o passivo. Eu devo a eles 1.000 peças de ouro, que eles podem retirar a qualquer momento. Isto pode ser visto como depósito. Vou falar sobre isso no próximo vídeo. Se todos os 1.000 peças de ouro estão aqui no lado ativo, guardados no cofre, o que eles usarão para negociar? A solução seria dizer a eles que ao invés de pegar parte do ouro para usar como dinheiro, entregarei uma nota que confirme o depósito do montante X de ouro em meu cofre. Por exemplo, para cada peça de ouro emitirei uma nota bancária. Digamos, uma nota bancária para uma peça de ouro a saldar, Digamos, uma nota bancária para uma peça de ouro a saldar. Entrego um pedaço de papel, e isto deve estar se tornando bem familiar para você, algo parecido com isto. Tem uma foto do Sal no meio, porque é o Banco do Sal, e é denominada como uma peça de ouro. Você me deu aquela peça de ouro e eu te dou este pedaço de papel verde que somente eu posso imprimir e ninguém mais tem a sofisticação para fazer algo tão único. Talvez eu use cores e assine 'Sal'. Faço várias coisas para que seja bem difícil falsificar e ninguém... Coloco hologramas e coisas assim, e ninguém consegue falsificar. É um pedaço de papel que te dou, declarando que o portador pode ir ao Banco do Sal e trocar por uma peça de ouro. Como todos na cidade confiam que o Banco do Sal sempre trocará um destes papéis por uma peça de ouro, em vez de usar peças de ouro para fazer compras, por que não simplesmente usar este pedaço de papel? Além disso, não é preciso ter um monte de papéis equivalentes a uma peça de ouro. Se você me der cinco peças de ouro... Este retângulo está desproporcional, mas é só para demostrar. Terei um passivo que diz: nota bancária de cinco peças de ouro por saldar. Chamarei de nota B por saldar. Então vou emitir... Acho que você já adivinhou. Usarei uma cor diferente para mostrar que notas bancárias podem ter cores diferentes, Vou colocar a figura de uma pessoa famosa para ser bem difícil de falsificar e eu vou colocar hologramas e será denominada como uma nota bancária de cinco peças de ouro. E agora, se você fosse um dos moradores que depositaram suas peças de ouro, além do seu ouro estar seguro, você tem estes papéis difíceis de falsificar. Isto é crucial, pois se fosse fácil falsificar, então, alguém completamente estranho a este legítimo Banco do Sal, poderia imprimir estas notas. Isto não pode acontecer. Portanto supomos que estas coisas não podem ser falsificadas. E agora, além do seu ouro estar seguro, você tem algo com que negociar de forma mais fácil que ouro. Eu poderia até ter uma denominação que seja equivalente a 500 peças de ouro. Portanto, se alguém me desse 500 peças de ouro, eu daria uma nota bancária de 500 peças de ouro. Este seria meu passivo, porque sei que a qualquer momento, a pessoa pode devolver aquela nota de 500 peças de ouro e terei que entregar de volta as 500 peças de ouro. É por isso que é um passivo. Talvez esta nota seja laranja. Quinhentos. Para ilustrar. Isto é super útil, pois o banco... Já falamos a respeito de várias coisas, como empréstimo fracionário, suprimento de dinheiro na produção e criação de riqueza na economia. Agora encontramos outra coisa útil que o banco pode fazer: além de assegurar o ouro, concede uma unidade de troca, bem mais fácil de manusear que o ouro. Imagine carregar, contar e verificar 500 peças de ouro toda vez que for usar! Todos teriam que ter balanças. Agora, as pessoas apenas contam, como se pode ver, dinheiro, ou <i>cash</i>. Você deve estar um pouco confuso, porque assim que eu desenhei isto, você achou parecido com uma nota de dólar. Isto é verdade, porque uma nota de dólar é uma nota bancária da Reserva Federal dos Estados Unidos. Houve um tempo, antes de bancos centrais existirem, em tempos coloniais, em que havia bancos espalhados pelas colônias, que emitiam suas próprias notas bancárias. Não havia uma moeda única. Talvez houvesse uma nota bancária como esta do Banco do Sal, outra poderia ser do Banco do George Bush ou algo assim, e as pessoas tinham que descobrir quais bancos eram bons para o quê. Não somos muito familiarizados com o termo nota bancária porque apenas vemos um tipo, ou pelo menos um tipo por país. Só vemos notas bancárias de um banco único, que tem o direito de emití-las nos Estados Unidos: o Banco da Reserva Federal, que não é associado a ouro, mas ao tesouro dos Estados Unidos. Explicarei isto depois. É uma linha de pensamento fascinante. Por agora, guarde o seguinte: este banco concede este outro serviço, que é emitir notas bancárias, e isto é diferente de depósitos em conta. Explicarei melhor no próximo vídeo. Então usarei estes dois conceitos para fazer de novo aquele empréstimo da irrigação e da fábrica para mostrar que o ouro não precisa sair do banco, mas fica guardado o tempo todo e o banco usa as notas bancárias e cheques para conduzir transações. Até o próximo vídeo. [Legendado por Marcia Yu]