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Conheça Erin Kane!

Conheça Erin Kane, primatólogo de campo e bailarino!

Oi, eu sou Erin Kane!

Que tipo de trabalho você faz?

Eu sou uma primatologista e estou fazendo meu doutorado em Antropologia na Universidade Estadual de Ohio. Às vezes as pessoas se surpreendem ao saber que a primatologia é parte da antropologia, que estuda a biologia, a cultura e o comportamento humano. A maioria das pessoas está familiarizada com a antropologia cultural, que coloca a cultura humana em um contexto comparativo, e eu gosto de pensar na primatologia de maneira semelhante. Nós colocamos a biologia, ecologia, anatomia e comportamento humano em um contexto comparativo ao estudar esses aspectos com nossos parentes mais próximos, os primatas.
Eu tenho muito interesse na relação entre ecologia e comportamento. Nesse momento, estou muito focada em terminar minha tese, que estuda a forma como mudanças na disponibilidade de comida afetam o comportamento, a ecologia alimentar e a endocrinologia dos macacos Diana que vivem no Parque Nacional Tai, na Costa do Marfim.
Esta é uma fêmea de macaco Diana, comendo uma das suas frutas preferidas, a Sacoglottis gabonensis.
Minha pesquisa é muito divertida pois toma várias formas. Eu passei cerca de 19 meses em uma floresta tropical conduzindo a pesquisa da minha tese, cuja primeira parte consiste em acompanhar grupos de macacos e observar seus comportamentos sociais e alimentares, além de coletar qualquer amostra de fezes deles que eu vir. Quando eu voltar para os EUA, vou trabalhar em um laboratório analisando as concentrações de hormônios em amostras fecais coletadas para que eu possa saber mais sobre seu estresse e reprodução. Eu também escrevo bastante e dou aula de introdução à antropologia no meu departamento.
Minha casa na floresta!

Como você se interessou pela Biologia e o que você estudou?

Quando eu estava no 8°ano, meu pai me fez ler o livro da Jane Goodall's, In the Shadow of Man, sobre a sua experiência estudando chimpanzés na Tanzânia, nas décadas de 1960 e 1970. Eu amei, e disse para mim mesma, aos 12 anos, que era isso que eu seria quando eu crescesse! E eu estive focada nesse objetivo desde então.
Eu sabia que queria trabalhar na África, então escolhi estudar Francês no ensino médio e tive a sorte de ter a opção de estudar Swahili na faculdade. Eu tive professores incríveis, incluindo meu professor de ciências do 9°ano, que me levou para uma palestra da Jane Goodall na faculdade em que ele se formou.
A maioria dos professores que estudam primatas nos Estados Unidos estão em departamentos de antropologia por causa da conexão com os estudos de evolução humana, mas a ecologia e a biologia do organismo também são vitais para que realmente você possa sair e fazer pesquisas de campo. Na faculdade, fiz uma dupla graduação em antropologia e estudos do meio ambiente, e também fiz várias matérias sobre estudos da Africa para poder ser mais efetiva nos meus trabalhos de campo.
Eu trabalhei em um laboratório de paleontologia preparando fósseis para meu orientador da graduação. Tab [meu orientador] me levou com ele para Quênia em um projeto de paleontologia e sugeriu que eu trabalhasse como assistente de campo para um de seus alunos de pós-graduação para saber se eu queria mesmo desenvolver pesquisas e trabalhos de campo com primatas, então passei 5 meses no Peru estudando saguis-de-cara-suja.
Caminhando pelos bambus na Amazônia.
Agora, eu estou terminando o meu PhD em antropologia, com foco em primatologia. É muito gratificante saber que a Erin de 12 anos realmente sabia o que ela queria ser quando crescesse!
Erin, muito jovem, em uma árvore.

O que você gosta de fazer no seu tempo livre?

Quando eu não estou na universidade ou na floresta, minha atividade favorita é dançar. Eu adoro especialmente o balé, mas também gosto de blues, swing e salsa!
Eu dou aulas e estudo em um estúdio local em Columbus. Eu também tenho dois gatos maravilhosos - Sadie e Triceratops - e eu gosto de passear e brincar com eles (eles são muito espertos).

Qual é o seu conselho para pessoas interessadas em biologia?

Não ache que um biólogo tem que ficar preso dentro de um laboratório o dia todo — com certeza você consegue ter uma carreira como biólogo fazendo coisas interessantes ao ar livre!
Se puder, tente acompanhar alguém ou participar em uma pesquisa ou saída de campo antes de escolher com certeza o que você quer fazer para o resto da sua vida. Por exemplo, se você descobrir que não é realmente fã de insetos e aranhas, talvez fazer pesquisa em florestas tropicais não seja pra você — mas se então descobrir que é muito bom dentro de um laboratório, poderá aplicar seu interesse em uma ampla gama de opções!

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