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Curso: Biblioteca de Física > Unidade 1
Lição 5: Vídeos antigos sobre movimento de projéteisMovimento de um projétil (parte 3)
Um exemplo de solução para a velocidade vetorial final quando você conhece a variação na distância, tempo, velocidade vetorial inicial e aceleração. Versão original criada por Sal Khan.
Quer participar da conversa?
- As aulas estão muito mal planejadas, ao final dos vídeos, ele sempre esquece um valor, uma operação, uma variável,...(1 voto)
- Qual a velocidade inicial e final?(1 voto)
- Em7:15mostra d / t = Vm e Vf + Vi /2 = Vm também? Eu posso achar a velocidade média das duas formas?(0 votos)
- a segunda formula é pra caso você tenha a velocidade inicial ou final, já a primeira para o caso de você só ter a distancia percorrida ou o tempo(duração do movimento)(2 votos)
Transcrição de vídeo
RKA12 Olá, pessoal! No último vídeo, nós resolvemos
uma questão muito interessante em que nós tínhamos a nossa distância...
(opa, estou com uma cor errada aqui)... nós tínhamos a distância, a velocidade inicial de um projétil (a distância,
no caso, era a altura de uma montanha) e nós tínhamos a aceleração a qual
este projétil estava submetido, que, no caso, era igual a "g",
a aceleração da gravidade, que naquela conta eu acho que foi 9,8 ou
10 m/s² que a gente utilizou, mas não importa. A ideia por trás disto tudo é
a mesma, só muda o valor. E ok. E, tendo isto, a gente chegou em
uma equação muito importante na Física que é a chamada "equação de Torricelli". E a equação relacionava a velocidade final,
que era o que eu queria encontrar, com a velocidade inicial, a aceleração e a minha variação na posição. Então,
eu vou botar aqui um Δd (delta "d"). Lembrando que, se por acaso, na minha
questão, eu fizesse uma... ou eu assumisse que a minha distância
começa no valor zero, eu poderia tirar este "Δ" aqui
e ficaria só "2ad". Mas isto é só uma questão
de formalismo matemático e eu acho que não vai incomodar se
a gente deixar este Δd aqui por enquanto. Ok. Então, a gente conseguia
achar a nossa velocidade final sem se importar com uma variável que, até então,
tinha aparecido em todos os lugares, que era o tempo. Só que, agora, eu quero propor para vocês... (e vocês já vão entender... no final deste
vídeo vocês vão entender o porquê)... eu quero propor para vocês que a
gente tenha estes mesmos três dados (a distância, a velocidade inicial e a aceleração), só que a gente tente relacionar
estas grandezas com o tempo. E, aqui, se vocês olharem atentamente, se
vocês já estavam estudando esta fórmula antes, vocês já devem ter percebido que basta eu ter a velocidade final, e, uma vez que eu
tenha a velocidade final, eu posso facilmente calcular o tempo que um objeto
demorou para cair, por exemplo. Só que vamos supor que eu não
queira passar por todo este passo aqui. Vamos supor que eu queira pular isto
e chegar direto em uma equação que relacione estas três
grandezas com o tempo. Ok. Então, vamos começar. Se a gente pegar... (vamos começar
com uma fórmula bem básica)... se a gente pegar a nossa variação na
distância e dividir pela variação no tempo, nós vamos obter uma grandeza
que é chamada de velocidade. Só não esqueçam que aqui é velocidade média. Ok. Então, a gente tem a velocidade média. Então, agora, vamos tentar fazer
uma mudança aqui nesta equação (nós já temos um começo
bem simples e sucinto), mas vamos tentar fazer uma mudança aqui para deixar isto aqui um pouco melhor
para a gente manipular esta equação. Então, o que eu vou fazer é
multiplicar ambos os lados por "t". E eu vou... eu esqueci de falar isto antes, mas eu
vou assumir que a minha distância comece em zero e o meu tempo comece em zero.
Então, eu posso tirar este "Δ" aqui. Ok. Então, multiplicando
os dois lados por "t", este "t" aqui vai ser cancelado com
este "t" aqui, e este "t" vai continuar. Então, eu vou ficar com "d",
que vai ser igual à velocidade média vezes o tempo. Ok. Então, agora, vamos
tentar continuar manipulando. A gente tem a distância, só que nos nossos
dados não foi dada a velocidade média. Então, nós temos que tentar
mexer neste termo aqui da equação. Ok. Então, nos últimos vídeos,
a gente viu que a velocidade média era simplesmente uma média comum entre a
velocidade final e a velocidade inicial, ou vice versa, e isto daqui dividido por 2. Então, isto é a nossa velocidade média,
e eu vou trocar este valor aqui na nossa equação. Então, eu vou substituir aqui
a minha velocidade média. Então, eu vou ficar com "d", que vai ser igual a este valor que
a gente encontrou lá em cima... (deixe-me botar um parêntese
bem grandão aqui)... então, aqui, vai ficar...
(vou tentar fazer de cores diferentes)... aqui vai ficar "Vf" mais "Vi"
(que é a velocidade inicial) e isto daqui dividido por 2. Agora, eu posso fechar o parêntese
e colocar o tempo aqui atrás. Então, eu vou tentar usar as mesmas cores, mas eu acho que eu fiz uma escolha
muito infeliz de cor e ficou meio parecido. Ok. Então, continuando. Agora, a gente tem (já apareceram) dois
valores aqui em cima que a gente já tem, que são a distância (que está aqui) e a
minha velocidade inicial (que está aqui). Então, deixe-me só
apagar para não confundir. Ok. Então, agora, nós não
temos a velocidade final e nós vamos tentar tirar este
valor da velocidade final daqui. E, se vocês lembrarem dos últimos vídeos,
nós também tínhamos uma relação de velocidade que falava que a variação na velocidade era igual à aceleração vezes a minha variação no tempo.
Então, vezes meu Δt. Ou ainda eu posso botar "t"
porque eu estou assumindo... (deixe-me usar só a mesma cor de "t" aqui)... eu estou assumindo que eu começo no "t = 0".
Então, eu não preciso colocar aqui um "Δt". E, se a gente ainda abrir este ΔV aqui, a gente vai ficar com "Vf - Vi", que é a variação na velocidade
(a velocidade final menos a velocidade inicial), e isto aqui tem que ser igual a
minha aceleração vezes o tempo. Ok. Então, agora, a gente vai isolar
este "Vf" aqui (minha velocidade final), e, para isso, eu vou ter que
somar "Vi" nos dois lados. Então, eu vou ficar com: "Vf" vai ser igual a "Vi" mais "a" vezes "t". Ok. Então, agora, a gente
conseguiu isolar o termo "Vf" e basta substituir, colocar isto daqui nesta
parte aqui da nossa equação original (então, deixe-me botar para
baixo para pegar mais espaço). Então, nós vamos continuar aqui nossa equação. "d" vai ser igual... agora, basta substituir este "Vf"
pelo que a gente encontrou aqui. Vai ficar "Vi" mais "a" vezes "t"... (eu estou tentando usar as mesmas cores só que as cores que eu escolhi aqui estão
meio difíceis de ficar fazendo cores diferentes... acho que eu peguei coisas muito iguais.
No próximo vídeo eu tenho que mudar isto)... então, aqui está isto aqui. Ok. Agora, somar com este "Vi"
que faltava colocar ali atrás. Então, aqui, "Vi". Posso fechar este parêntese e não posso
me esquecer de multiplicar tudo por "t" ainda (multiplica tudo por "t"). Ok. Então, agora, só para terminar de isolar e somar
e deixar isto aqui uma coisa um pouco mais bonita, então eu vou somar estes dois "Vi" aqui. Então, eu vou ter "2Vi". E, é claro, o parêntese (não posso me
esquecer dos parênteses, por enquanto). Isto aqui ainda somado com "a" vezes "t" dividido por 2. Aí, eu posso fechar meu parêntese
e ainda multiplicar por "t". Ok. Agora, para acabar com estes parênteses
aqui, eu vou multiplicar tudo isto daqui por "t". Mas este termo aqui eu vou dividir por 2. Somente esse... eu vou dividir por 2
e tirar este 2 do denominador. E no outro, no "a" vezes "t", eu vou deixar. Então, nós vamos ficar, no final, com "d" igual a "Vi" vezes "t"... (lembrando que eu dividi por 2, então
cancelou aquele 2, então o "Vi" vezes "t")... e isto daqui somado com "a" vezes "t"... então fica a aceleração
vezes o tempo ao quadrado. Então, aceleração vezes o tempo ao quadrado. E a gente acabou de chegar em uma
segunda fórmula muito importante, que talvez vocês já devam ter visto
ou talvez vocês não viram ainda, mas é chamada de
"equação horária do segundo grau". É uma equação que relaciona,
como a gente viu aqui em cima, como a gente gostaria...
(deixe-me voltar para cima)... é uma equação que relaciona
a distância (que está aqui) com a velocidade inicial
(que está aqui) com a aceleração
(que está aqui) e também com o tempo, que é o
que nós gostaríamos de encontrar. Então, só um pequeno adendo aqui,
uma pequena informação extra, que vocês provavelmente vão precisar
para os nossos próximos vídeos, é que aqui eu tenho um "d". Mas eu poderia colocar aqui um Δd caso o meu exercício não começasse na distância zero,
o meu movimento não começasse na distância zero. Então, eu poderia colocar este
"d" aqui e passar então... eu ia ficar aqui com "df" menos "di", e isto aqui igual a toda esta equação. Só que daí eu poderia passar a minha distância
inicial... a minha posição inicial, desculpa.... para o outro lado da equação,
e eu ficaria com... (deixe-me só terminar de
apagar aqui)... e eu ficaria com "df", que é igual a minha posição final (no caso, não estamos mais falando de
deslocamento, estamos falando de posição agora)... ficaria igual a minha posição inicial mais "Vi" vezes "t" mais "at²", e aqui sobre 2.
Quase que eu me esqueci. Faltou um "sobre 2", que era este
denominador que estava aqui, que eu cancelei no primeiro e
esqueci de deixar no segundo. Então, esta é a minha equação finalizada... (deixe-me só terminar de escrever este "sobre 2"
aqui de uma maneira que não fique confuso)... então, aqui eu tenho ainda "at²" sobre 2, e esta é a minha equação horária do segundo...
minha função horária ou equação horária... (tem livros que chamam
de jeitos diferentes)... do segundo grau. E vocês também podem ter visto
já ela escrita desta maneira aqui. Mas as duas são análogas. As duas
equações falam a mesma coisa. Então, no próximo vídeo, nós vamos utilizar
isto, agora que nosso arsenal de contas, nosso arsenal de fórmulas
está muito bem desenvolvido. Até a próxima, pessoal!