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Civilizações detectáveis em nossa galáxia 4

Tentando fazer uma estimativa no número de civilizações detectáveis. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA3JV - E aí, pessoal! Tudo bem? Eu já falei a respeito da Equação de Drake. E a nossa Equação de Drake particular começa com um número de estrelas de galáxia. E na equação que montamos nas aulas passadas, nós vimos que o "N" era o número de estrelas na galáxia. Mas eu ainda não tinha tentado descobrir quantas civilizações detectáveis existem. E é o que vamos fazer nesta aula. Vamos dizer que nós temos um N = 100 bilhões de estrelas. E que as chances de terem planetas é de 1/4, ou seja, 0,25. E vamos dizer que a média de planetas capazes de manter a vida é igual a 0,1. De novo, eu estou supondo isso. Eu não sei se, de fato, isso vai acontecer. Só estamos utilizando a fórmula de Drake. E vamos multiplicar estas duas coisas pelas chances reais de ter vida. E nas aulas passadas, eu disse que pode haver vida nos vulcões submersos onde há bactérias que consomem muitas coisas estranhas. E essa probabilidade é alta, é cerca de 50%. Ou seja, metade dos planetas capazes de ter vida. Mas, como eu falei, isso é só um palpite. E devemos multiplicar isso pela vida inteligente no planeta. Quem sabe se os dinossauros não tivessem morrido, não existiria vida inteligente na Terra, não é? Quem sabe teríamos dinossauros muito inteligentes. Não dá para saber. Talvez até exista outras vidas inteligentes que ainda não conhecemos. Mas, enfim, a chance de ter vida inteligente é de 0,1. E digamos que tenha vida inteligente, quantas delas serão detectáveis? Eu não faço ideia. Ou seja, eu não sei se vai ter um golfinho capaz de se comunicar via rádio ou outro meio de comunicação. Mas vamos dizer que seja de 10%. Ou seja, 0,1. Depois, devemos multiplicar pela divisão entre a vida útil ao longo da vida da estrela e a média de vida da estrela. Digamos que seja de 10 mil anos. Ou seja, ou elas se destroem, ou vão além do tipo de comunicação de rádio. Enfim, talvez desenvolvam outro tipo de comunicação. Provavelmente, não vai levar 10 mil anos. De novo, isto é uma estimativa. Pode até demorar menos tempo, mas vamos utilizar esse 10.000 aqui mesmo. E a média de vida da estrela digamos que seja de 10 bilhões de anos. Agora, sim, vamos calcular isso. E 100 bilhões é a mesma coisa que 1 vezes 10 elevado a 11. E multiplicamos isso por 0,25 vezes 0,1 vezes 0,5 vezes 0,1 vezes 0,1 de novo. Vezes 10.000 dividido por 10 bilhões. Então, se resolvermos isso, vamos ficar com 12,5 civilizações detectáveis na nossa galáxia agora. A pergunta é, por que não estamos detectando? Podem ser que os sinais de rádio ou outros tipos de comunicação até cheguem para nós, mas nós não conseguimos diferenciar de ruído. Tem até um projeto chamado 7 Project que tem por objetivo a constante busca por vida inteligente no espaço. Ou seja, tem gente tentando rastrear todas essas informações. Ou seja, todas essas ondas de rádio e eletromagnéticas provenientes do espaço sideral para a Terra. E depois devemos investigar as ondas para buscar alguma sem ruído. Mas, enfim, as vidas detectáveis de acordo com a fórmula de Drake são essas, mas nós não estamos conseguindo detectá-las. Isso pode estar acontecendo, porque talvez tenhamos superestimado alguma dessas informações. Quem sabe existem muitas vidas, mas não estão utilizando ondas eletromagnéticas para se comunicar. Talvez essas civilizações tenham um tipo primitivo de comunicação. Mas, enfim, ter civilizações detectáveis não significa, necessariamente, que vamos conseguir detectar. Eu espero que esta aula tenha lhes ajudado. E até a próxima, pessoal!