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Introdução às configurações eletrônicas

As configurações eletrônicas descrevem onde os elétrons estão localizados ao redor do núcleo de um átomo. Por exemplo, a configuração eletrônica do lítio, 1s²2s¹, nos diz que o lítio tem dois elétrons no subnível 1s e um elétron no subnível 2s. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA12MC – Olá, meu amigo ou minha amiga! Tudo bem com você? Seja muito bem-vindo ou bem-vinda a mais um vídeo da Khan Academy Brasil. E, neste vídeo, vamos realizar uma introdução à configuração eletrônica. Em um vídeo anterior, nós apresentamos a ideia de um orbital, que basicamente é o lugar em que podemos encontrar elétrons. Ah, é importante deixar claro que elétrons não orbitam o núcleo do átomo como se fosse um planeta orbitando uma estrela. Sendo assim, a fim de descrever onde um elétron está em algum momento, pensamos na ideia de probabilidade, ou seja, os pontos onde é mais provável encontrar um elétron e onde é menos provável. Um orbital é uma descrição disso, ou seja, onde é mais ou menos provável encontrarmos um elétron. Este diagrama aqui nos mostra os tipos de orbitais que podemos encontrar nos vários subníveis ou subcamadas que são encontrados nos vários níveis ou camadas. Aqui, temos o subnível s com apenas um orbital. Aqui, temos o subnível p, que tem três orbitais diferentes nele. Também temos o subnível d, que tem um, dois, três, quatro, cinco orbitais diferentes nele. E, por último, temos o subnível f com sete tipos de orbitais. O legal a se comentar aqui é que cada orbital pode acomodar dois elétrons. Então, se a gente estiver pensando aqui nos subníveis, o subnível s pode conter dois elétrons, o subnível p pode conter seis elétrons, o subnível d pode conter dez elétrons, e o subnível f pode conter 14 elétrons (dois por orbital). Agora, o objetivo deste vídeo é pensar sobre as configurações de elétrons, ou a configuração eletrônica, para alguns átomos particulares. E, para nos ajudar com isso, nós vamos consultar aqui uma tabela periódica dos elementos. Por exemplo, primeiro, vamos pensar sobre a configuração eletrônica do elemento mais simples, ou seja, do hidrogênio neutro. Este átomo de hidrogênio tem um número atômico igual a um. Sendo assim, este hidrogênio tem apenas um próton. E claro, sendo neutro, ele tem apenas um elétron. Agora, onde esse elétron está? Bem, no menor nível de energia, ou no primeiro nível. E esse primeiro nível tem um subnível nele que possui apenas um tipo de orbital, que nesse caso é este subnível s. Assim, este único elétron neste hidrogênio neutro vai estar no subnível s. Então, ao fazer a configuração eletrônica, teremos 1s¹, ou seja, no primeiro nível, que tem apenas um único subnível s, temos um elétron. Agora, o que acontece se a gente fizer o mesmo com o hélio? Bem, o átomo de hélio neutro vai ter dois elétrons, então, em vez de ter apenas um elétron neste primeiro nível, podemos colocar dois elétrons. Então, a configuração eletrônica é 1s². Agora, o que você acha que vai acontecer com o lítio? Um lítio neutro terá três elétrons nele, então, os dois primeiros podem ficar no primeiro nível de energia, na primeira camada. Então, teremos aqui 1s². Porém, o terceiro elétron vai para a segunda camada, e, neste caso, vai ficar no primeiro subnível s. Assim, teremos aqui também 2s¹, que é um elétron no primeiro subnível s da segunda camada. Agora, o que acontece com o berílio? Bem, isso vai se parecer muito com o lítio, mas agora teremos quatro elétrons. Dois deles vão para o primeiro nível, 1s². E, aí, os próximos dois vão preencher a subcamada s na segunda camada, então, teremos 2s². Eu sei, isso é um pouquinho complicado, mas observe: temos quatro elétrons no total aqui no berílio neutro, não é? Agora, e o boro? Bem, o boro fica interessante! O boro neutro tem cinco elétrons. Então, com os dois primeiros, a gente preenche o primeiro nível s, ou seja, temos 1s². Agora, os outros dois vão para o segundo nível, no primeiro subnível s. Aí, temos aqui 2s². Já o quinto elétron vai começar a preencher o subnível p. Então, teremos aqui um elétron no 2p¹, ou seja, um dos elétrons vai estar em um destes orbitais p. Agora, o que acontece com o carbono? Bem, vai se parecer muito com o boro, mas, agora, temos mais um elétron para lidar, já que um átomo de carbono neutro tem seis elétrons. Então, este elétron extra (a mais) vai estar no subnível p, no segundo nível, que pode conter até seis elétrons. Sendo assim, vamos preencher o primeiro nível com dois elétrons, que estarão no subnível s. Aí, teremos mais dois elétrons no segundo nível, no subnível s, e mais dois elétrons no subnível p. Agora, à medida que a gente continua, teremos mais e mais elétrons. E, aí, com mais elétrons, isso pode ficar bem complexo de fazer. Assim, uma notação que as pessoas costumam usar é a notação de gás nobre, em que, em vez de escrever que essa que é a configuração eletrônica do carbono, colocamos que essa configuração é igual à configuração eletrônica do hélio (não se esqueça de que o hélio é um gás nobre, e que todos os elementos aqui do grupo 8 também são), então, teremos aqui a configuração eletrônica do hélio, e, a partir disso, também teremos 2s² 2p². Se você pegar a configuração eletrônica do hélio e colocar aqui, teremos a mesma coisa que antes. Enfim, meu amigo ou minha amiga, eu espero que você tenha compreendido tudo direitinho o que conversamos aqui. E, mais uma vez, eu quero deixar para você um grande abraço, e até a próxima!