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Conteúdo principal

Introdução à hereditariedade: revisão

Termos-chave

TermoSignificado
GenéticaO estudo da herança biológica
TraçoUma característica específica de um indivíduo
GeneUma unidade de hereditariedade passada do progenitor para seus descendentes
AleloUma das diferentes formas de um gene
GenótipoA formação genética de um organismo (exemplo: TT)
FenótipoAs características físicas de um organismo (exemplo: alto)
Alelo dominanteAlelo que é expresso fenotipicamente em detrimento de outro alelo
Alelo recessivoAlelo que só se expressa na ausência de um alelo dominante
HomozigotoTer dois alelos idênticos para um determinado gene
HeterozigotoTer dois alelos diferentes para um determinado gene
Quadro de PunnettDiagrama que pode ser usado para prever os genótipos e fenótipos resultantes de um cruzamento genético

Herança mendeliana

Os princípios de hereditariedade de Gregor Mendel, observados por meio de padrões de herança em ervilhas, formam a base da genética moderna.
Mendel propôs que os traços eram especificados pelos "elementos herdáveis" chamados genes. Os genes vêm em diferentes versões, ou alelos, com os alelos dominantes sendo expressos em detrimento dos alelos recessivos. Os alelos recessivos só se expressam quando nenhum alelo dominante está presente.
Na maioria dos organismos que se reproduzem de forma sexuada, cada indivíduo tem dois alelos para cada gene (um de cada progenitor). Esse par de alelos é chamado de genótipo e determina a aparência do organismo, isto é, seu fenótipo.

Leis de Mendel

Leis da variação independente e da segregação. Imagem modificada de Wikimedia, Domínio público
Quando um organismo produz gametas, cada gameta recebe apenas uma cópia de cada gene, a qual é selecionada aleatoriamente. Isso é conhecido como a lei da segregação.
A segunda lei de Mendel é a lei da variação independente, a qual afirma que os alelos de um gene são distribuídos aos gametas de forma independente dos alelos de outro gene.

Quadros de Punnett e probabilidade

Um quadro de Punnett pode ser usado para prever o genótipo e os fenótipos dos descendentes dos cruzamentos genéticos. O cruzamento de um único gene, isto é, um cruzamento monoíbrido, está representado abaixo.
Quadro de Punnett monoíbrido. Imagem modificada de OpenStax, CC BY 4.0
Um cruzamento teste pode ser usado para determinar se um organismo com um fenótipo dominante é homozigoto ou heterozigoto.
Exemplo de cruzamento teste. Crédito da imagem: OpenStax, CC BY 4.0
Os quadros de Punnett podem ser usados em cruzamentos de dois genes, isto é, cruzamentos diíbridos, seguindo as mesmas regras básicas de um cruzamento monoíbrido. Entretanto, como agora há mais tipos de gametas, também é necessário haver mais quadrados na tabela.
Cruzamento diíbrido. Crédito da imagem: "OpenStax," CC BY 4.0.

Probabilidades na genética

As duas regras de probabilidade que são mais relevantes para os quadros de Punnett são a regra do produto e a regra da soma.
A regra do produto afirma que a probabilidade de dois (ou mais) eventos independentes ocorrerem juntos pode ser calculada multiplicando-se as probabilidades individuais dos eventos.
Exemplo da regra do produto usando um quadro de Punnett.
Em alguns problemas genéticos, você pode precisar calcular a probabilidade de que qualquer evento ocorra entre vários eventos possíveis. Nesse caso, você precisará usar outra regra de probabilidade: a regra da soma. Segundo a regra da soma, a probabilidade de que um evento entre vários eventos mutuamente excludentes ocorra é igual à soma das probabilidades individuais dos eventos.
Exemplo da regra da soma usando um quadro de Punnett.

Erros comuns e conceitos equivocados

  • Os traços dominantes nem sempre são os mais comuns. Algumas pessoas podem pensar que o traço dominante é aquele com maior probabilidade de ser encontrado na população, mas o termo "dominante" se refere apenas ao fato de que o alelo é expresso em detrimento de outro alelo. Um exemplo disso é a doença de Huntington. Embora essa doença seja causada por um alelo dominante, ela afeta apenas cerca de 30.000 pessoas nos Estados Unidos1.
  • Os traços nem sempre são o produto de um único gene. Por exemplo, há pelo menos 3 genes diferentes que estão associados à cor dos olhos nos seres humanos. Além disso, às vezes, há mais do que dois alelos para cada gene. Por exemplo, há 3 alelos diferentes de um gene que determina a cor da pelagem dos gatos.

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