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O olho humano e a visão

Neste artigo estudamos o olho humano e seus componentes e estruturas. Também abordamos o processo da visão.

O olho humano

Figura 1: O olho humano e a órbita ocular – Crédito: imagem adaptada de CNX.org. Acesso em: 30/08/2018.
Os olhos humanos ficam localizados nas órbitas oculares no crânio. A movimentação dos olhos é realizada por seis músculos.
O olho em si é uma grande esfera oca formada por três camadas de tecido.
A camada externa é a túnica fibrosa que inclui a esclera e a córnea. A córnea cobre a parte anterior do olho, mas por ser transparente permite a passagem da luz.
A camada do meio é a túnica vascular, que tem esse nome por possuir muitos vasos sanguíneos que irrigam o olho. Ela é composta pela coroide, corpo ciliar e íris. O corpo ciliar está ligado ao cristalino (a lente do olho) e é responsável pelo foco da visão. A íris é a parte colorida do olho que abre e fecha regulando a quantidade de luz que entra no olho através da pupila.
A camada mais interna é a retina, que contém as células responsáveis pela recepção da luz e pela emissão do estímulo elétrico responsável pela visão. Ela contém um ponto chamado de ponto cego, que não possui células fotorreceptoras, mas sim um conjunto de nervos que constituem o nervo óptico. No centro da retina existe uma pequena região chamada fóvea, que possui grandes quantidades de cones e bastonetes. É na fóvea que a luz deve chegar para enxergarmos bem.
O olho humano está dividido em duas câmaras, uma anterior e outra posterior.
A câmara anterior é o espaço existente entre a córnea e o cristalino, incluindo a íris e o corpo ciliar. Ela é preenchida pelo humor aquoso.
A câmara posterior é o espaço atrás do cristalino e preenche todo o espaço do globo ocular onde está a retina. Ela é preenchida pelo humor vítreo, que é mais gelatinoso que o humor aquoso.
Figura 2: Modelo do olho humano. Crédito: imagem adaptada de CNX.org. Acesso em: 30/08/2018.

As células receptoras da luz

Existem dois tipos de células fotorreceptoras: os cones e os bastonetes. Eles diferem tanto no formato quanto na função.
Os cones são responsáveis por enxergarmos colorido. Existem três tipos de cones correspondentes às luzes vermelha, verde e azul.
Os bastonetes são responsáveis pela recepção da luz e pela visão noturna ou em ambientes pouco iluminados. Como os bastonetes não são sensíveis às cores, as visões noturnas e/ou em ambientes escuros ocorrem sempre em tons de cinza.
Figura 3: Células fotorreceptoras da retina, cone e bastonete. Crédito: imagem adaptada de CNX.org. Acesso em: 30/08/2018.

A visão

A visão está relacionada com a capacidade de detectar padrões luminosos do meio externo, transformando-os em imagens.
Os animais são constantemente bombardeados com estímulos externos, especialmente os visuais e auditivos. O que pode vir a ser um problema. Felizmente, os sistemas visuais de algumas espécies, como a humana, por exemplo, desenvolveram mecanismos de seleção daquilo que é mais importante.
Para você ter uma ideia da importância da visão para a espécie humana, basta considerar que um terço do nosso cérebro está dedicado à analise e reconhecimento da informação visual.
Para enxergarmos um objeto é preciso, primeiro, que o objeto esteja iluminado, seja pela luz solar, seja pela luz artificial de uma lâmpada ou vela. Além disso, ele deve estar em nosso campo de visão – não conseguimos enxergar um objeto atrás de uma parede, certo?
A íris regula a quantidade de luz que entra no olho – quando o ambiente externo está muito claro a íris contrai diminuindo a quantidade de luz que passa pela pupila. Quando o ambiente externo está escuro, a íris relaxa aumentando a pupila e fazendo que mais luz entre no olho.
Ao passar pela córnea e pelo cristalino, a luz é desviada de seu caminho original de modo a incidir sobre um ponto na retina, a fóvea.
Figura 4: O processo da visão. Crédito: imagem adaptada de CNX.org. Acesso em: 30/08/2018.
O cristalino é uma lente dinâmica ou plástica, pois regula sua espessura para focar a visão, ou seja, para fazer com que a luz recebida do meio externo incida exatamente sobre a retina e a fóvea.
A fóvea possui grande quantidade de cones e é responsável pela visão precisa, detalhada.
Na retina estão os cones e bastonetes, que são as células fotorreceptoras. Elas recebem a luz e a transformam em um impulso nervoso que é dirigido ao cérebro através do nervo óptico.
A cor, conforme a percebemos, é resultado da combinação do nível de ativação dos três cones.
O cérebro, por sua vez, analisa e transforma o impulso recebido em imagem.

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