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Uma breve história da religião na arte

Antes de começarmos a colocar arte nos museus, ela serviu principalmente como a contraparte visual para as narrativas religiosas. Todas essas pinturas, esculturas, tecidos e iluminações teológicas de séculos atrás ainda são relevantes para nós? Jeremiah Dickey descreve a evolução da arte aos olhos do público e explica como o espectador moderno pode ver a história da arte como um diálogo global em andamento. 

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  • Avatar blobby green style do usuário jorge  avila
    não teria como explicar a evolução sem a arte pois a arte e parte do ser superior que habita em nóis pois com o auxilio das forças moldamos o mundo a nossa volta veja se não fosse a arte e a escrita, hemisfério direito e esquerdo de nosso cérebro, direito obrigação, mais ou menos, direita esquerda, azul e vermelho, debito e credito, deus e diabo, vida e morte céu e inferno, sabiencia e burrice , gordo e macro pobres e ricos saúde e doença mas tudo junto misturado em um calderão de sentimentos , mas uma coisa é ceto a balança da justiça divina e sega mas pesa os atos quanto mais perto de deus evoluímos como seres quanto mais perto do diabo voltamos a repetir erros do passado remoto pois o espaço tempo esta se desenrolando e não estaremos mais aqui quando chegar o ponto final deste espaço tempo se ha que existe fim ou não. depende da arte e criatividade escrita e leitura interpretação e consciência. mas tudo esta em nossa mãos pois possuímos o livre arbitrário porem não possuímos todas as informações necessárias para fazer julgamentos conclusivo ou seja somos moldados a meros repicadores ou seja manipulados em sua grande maioria e vivemos pedindo perdão pois não possuímos educação de qualidade e não enxergamos o espaço tempo e seu desenrolar total. ficamos com fragmentos ou parte dele e lutamos por seus direitos nesses espaço tempo. luta de negros e brancos, lutas religiosas, lutas de classes, lutas lutas e lutas e levantamos sempre o falso testemunho .
    (1 voto)
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    • Avatar duskpin ultimate style do usuário Larissa Pereira
      A arte não foi criada, foi descoberta, assim como as leis que compõe a física e a química de tudo o que conhecemos. Se a arte não tivesse sido descoberta, continuaria lá nosso hemisfério direito e esquerdo do cérebro, o direito e a obrigação, o mais e o menos, a direita e a esquerda, o débito e o crédito, a vida e a morte, a inteligência e a burrice, o gordo e o magro, os pobres e os ricos, as religiões e as crenças (seja no ateísmo ou em um ser supremo). Tudo continuaria no seu exato lugar. E o azul e o vermelho? Continuaria lá também. Pois nós apenas demos nome a algo que já existia. Denominamos-na de arte para que pudéssemos nos referir a algo que antes não possuía um nome próprio, não que não existia. "se não fosse a arte e a escrita"? Sem a escrita? Seriamos apenas analfabetos. Sem a arte? Não artísticos. Apenas isto.

      E, visto que seu comentário não é uma pergunta, peço que exclua-o deste tópico.
      Se assim o fizer, estaremos agradecidos. Obrigada.
      (2 votos)
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Transcrição de vídeo

Tradutor: Ruy Lopes Pereira Revisor: Mariana Alcantara Faz poucas centenas de anos que a civilização ocidental vem colocando arte nos museus, pelo menos os museus que lembram as instituições públicas que hoje conhecemos. Antes disso, para a maioria, a arte tinha outras finalidades. O que atualmente chamamos de belas-artes era, na realidade, originalmente a forma como as pessoas vivenciavam uma dimensão estética da religião. Pinturas, esculturas, tapeçarias e iluminuras eram as mídias da época que forneciam imagens vívidas para acompanhar as histórias do dia a dia. Nesse sentido, a arte ocidental compartilhava uma finalidade utilitária com outras culturas do mundo todo, algumas, por sinal, cujas línguas não têm uma palavra para arte. Como nós definimos o que chamamos de arte? De modo geral, estamos falando aqui da obra que comunica visualmente um significado que transcende a linguagem, seja pela representação ou pelo arranjo dos elementos visuais no espaço. Evidência desse poder da iconografia ou da capacidade das imagens de transmitir um sentido pode ser encontrada em abundância se examinarmos a arte das histórias das principais religiões do mundo. Quase todas, em um momento ou outro de suas histórias, viveram um período em que era proibida qualquer representação visual do divino. Isso visa a evitar a idolatria, ou a confusão entre a representação da divindade e a própria divindade. Mantendo-a real, por assim dizer, na relação entre o indivíduo e a divindade. Contudo, manter isso pode ser um desafio, dado que a ânsia de representar e interpretar visualmente o mundo ao nosso redor é uma compulsão difícil de refrear. Por exemplo, mesmo hoje, quando a representação de Alá ou do Profeta Maomé é proibida, uma louvação abstrata do divino pode ser encontrada em padrões de arabescos em desenhos da tapeçaria islâmica, com magistrais floreios de pinceladas e caligrafia árabe, em que as palavras do profeta assumem um papel duplo como literatura e arte visual. Além disso, na arte dos primórdios do cristianismo e do budismo, as presenças divinas de Cristo e de Buda não aparecem sob a forma humana e são representadas por símbolos. Em ambos os casos, é usada a referência iconográfica como uma forma de veneração. A representação antropomórfica, ou a reprodução em forma humana, no final espalhou-se nessas religiões apenas séculos depois, sob a influência das tradições culturais próprias de cada uma delas. Historicamente falando, a apreciação pública da arte visual fora da tradicional função religiosa ou social é um conceito relativamente novo. Hoje, por assim dizer, nós "fetichizamos" o fetiche. Vamos aos museus para ver a arte de outras eras, mas a experiência que vivemos ali está drasticamente fora do contexto no qual se pretendia que ela fosse vista. Poderíamos afirmar que ao observador moderno falta a riqueza de envolvimento que ele tem com a arte contemporânea, que quando foi criada era relevante para a sua época e que fala a sua língua cultural. Também poderíamos afirmar que a história do que chamamos arte é um diálogo que continua, à medida que o presente se transforma no que virá a ser o passado clássico de futuras gerações. É um diálogo que reflete as ideologias, mitologias, sistemas de crenças e tabus e tantas coisas mais do mundo no qual ela foi criada. Mas não quer dizer que a obra de outras eras, feita para cumprir uma certa função naquela época, esteja superada ou nada tenha a oferecer ao espectador moderno. Embora na organização de um museu obras de arte de vários lugares e épocas sejam exibidas lado a lado, isoladas de suas localizações originais, a justaposição traz benefícios. As mostras são organizadas por curadores, ou pessoas que fizeram carreira com sua habilidade de recontextualizar ou remisturar artefatos culturais em uma apresentação coletiva. Isso nos permite considerar a arte dentro de um tema comum, que poderia não ficar evidente em uma determinada obra, a menos que ela seja vista ao lado de outra e que disto novos significados possam ser derivados e refletidos. Se adotarmos essa postura, poderíamos enxergar qualquer obra de arte como sendo um complemento de um todo indefinido e unificado da experiência humana do passado, uma trilha que chega até a soleira de nossa porta e permanece ali, aberta a qualquer um que deseje explorá-la.