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Flexibilização quantitativa

Visão geral sobre flexibilização quantitativa. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

Em tempos normais na economia, o Banco Central tenta controlar a quantidade existente de atividade econômica, fixando a taxa básica de juros. É a taxa sobre a qual se ouve falar nos noticiários, que o Banco Central tem por objetivo ver os bancos usando nos empréstimos interbancários de urgência. Como vimos no vídeo anterior, se o Banco Central não gostar da taxa praticada, se nem mesmo o anúncio da taxa básica de juros leva os bancos a temer uma intervenção por não emprestarem àquela taxa, o Banco Central pode realmente intervir operando no mercado aberto, e comprar títulos do Tesouro, geralmente do mercado. E isso aumenta a quantidade de dinheiro em circulação, o que reduz a demanda por dinheiro, aumenta a oferta, e deve baixar a taxa de juros. O Banco Central tenta manter essa taxa de juros dentro de certo limite, em torno de certo alvo. Os títulos que o Banco Central compra, normalmente, são os de curto prazo, porque é menos arriscado, e às vezes pode ser um acordo temporário. Dirão: "Compro isso de você agora, só se você comprar de volta em uma data futura, por certo preço". E isso se chama um contrato de recompra. Farei outro vídeo só sobre isso. Mas a razão das operações de mercado aberto é fixar a taxa de juros para empréstimos. Mas eles geralmente lidam com títulos de curto prazo pois é mais seguro e expõe o Banco Central a um risco menor na taxa de juros. Pode-se imaginar o que acontece se o Banco Central ficar baixando a taxa de juros para estimular a economia. A redução sucessiva da taxa de juros de quatro para três por cento e depois para dois por cento, talvez indo até zero por cento, o tempo todo imprimindo moedas e comprando valores de curto prazo. Talvez, neste ponto, a curva de rendimentos fique assim. Se isso não for suficiente, se a economia continuar afundando e as pessoas pararem de pagar suas hipotecas, o Banco Central não poderá mais operar no marcado aberto e não estará mais focado na taxa básica de juros, que não pode baixar mais, já está em zero. Empréstimos interbancários de curto prazo ficaram zerados. Mas o Banco Central pode injetar mais dinheiro comprando outros tipos de títulos, como títulos do Tesouro. Em vez de títulos de curto prazo, compra títulos de longo prazo do Tesouro, talvez com vencimento em um ano, cinco anos, dez anos. E aqui há duas questões. Uma é injetar dinheiro no sistema: imprimir dinheiro e distribuir, para que as pessoas invistam e o sistema bancário opere. Mas pode ser um controle explícito da curva de rendimentos, de forma que o custo dos empréstimos de longo prazo caia e a curva de rendimentos fique assim, pois comprar títulos com prazo mais longo reduz o rendimento. Ou poderiam comprar títulos que não são do Tesouro, como títulos lastreados por hipotecas, para fazer o mercado de hipotecas um pouco mais líquido. Nessa intervenção não convencional, o Banco Central não mais se importa com a taxa alvo, por estar zerada. Também para de comprar títulos de curto prazo, e prefere comprar títulos de longo prazo, o que empurra a curva para baixo. Em vez de títulos de Tesouro, talvez passe a comprar débito corporativo ou talvez comece a comprar títulos lastreados por hipotecas, e isto se chama relaxamento quantitativo. Há dois elementos que o faz diferente das operações habituais do Banco Central no mercado aberto: a falta de interesse pela taxa básica de juros, que agora é zero e em segundo lugar, há o interesse em comprar valores abaixo da curva de rendimentos para tentar controlar a própria curva de rendimentos. E a aquisição de títulos menos convencionais tem o objetivo de tornar o mercado mais operacional. [Legendado por Laércio Junior]